O quadro “Florescer I” apresentado é uma obra que faz parte da última série do artista e se constrói de uma forma mais clássica, passo a passo, depositando as cores nos seus lugares corretos. No entanto, o que torna essa pintura única é o passo adiante que ela sofre: uma quase destruição causada pela passagem de algum objeto, como tecido, espátula ou pincel largo, por cima da pintura. Essa intervenção acaba freando e destruindo algumas partes da perfeição, atrapalhando um pouco a leitura, mas gerando um ruído interessante e movimentação. Essa técnica pode ser vista como uma forma de explorar a dualidade entre a ordem e o caos, um tema recorrente na arte contemporânea. A pintura começa com uma construção cuidadosa e metódica, seguindo os princípios da tradição clássica. No entanto, a intervenção posterior desafia essa ordem, introduzindo elementos de aleatoriedade e imprevisibilidade. Isso cria uma tensão visual e conceitual que captura a atenção do espectador e o convida a refletir sobre a natureza da criação artística. A sutileza da escolha das flores também contribui para essa dinâmica. As flores são símbolos de beleza, fragilidade e transitoriedade. Ao aplicar a técnica de "destruição" sobre elas, o artista sugere uma sensação de deterioração ou até mesmo de fogo, como se o tempo estivesse destruindo as coisas. Essa ideia remete à noção de impermanência, tão presente na filosofia oriental e na arte contemporânea. Além disso, a pintura pode ser interpretada como uma metáfora para a própria vida e suas incertezas. Assim como as flores na tela sofrem uma transformação inesperada, nossas vidas também estão sujeitas a mudanças súbitas e imprevisíveis. O artista parece estar questionando a busca pela perfeição e pelo controle absoluto, sugerindo que a verdadeira beleza pode surgir justamente nas imperfeições e nas surpresas que a vida nos reserva. Em suma, o quadro das flores é uma obra que dialoga com a arte contemporânea ao explorar temas como a dualidade entre ordem e caos, a impermanência e a beleza nas imperfeições. Através de sua técnica inovadora e sua mensagem profunda, o artista convida o espectador a refletir sobre a natureza da criação artística e sobre a própria existência humana.
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Rafael Hayashi é um artista contemporâneo radicado em São Paulo, cuja obra mergulha nas tensões entre identidade, sociedade e representatividade. Nascido e criado na efervescente metrópole brasileira, Hayashi transforma as complexidades urbanas em narrativas visuais que desafiam normas e questionam estereótipos. Suas pinturas, carregadas de camadas táteis de tinta manipuladas com as mãos, tecidos e outros materiais, revelam um diálogo visceral entre o caos da cidade e a busca por autenticidade.
Suas obras estão expostas e à venda na PACE Flagship Store até o dia 18/04/2025.
Alameda Itu, 1466 - Jardins, São Paulo.
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- Nome do produto: Florescer I Tee Stone Washed Black
- Material: 100% Algodão
- Cor: Stone Washed Black
- Peso do tecido: 305 GSM
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Aviamentos: Gorgorão personalizado PACE / Cabo de aço removível
Detalhes do design:
Modelagem:
- Camiseta com modelagem Cotton Code confeccionada em 100% algodão heavyweight desenvolvido exclusivamente para PACE, pré-encolhido com 305 GSM.
Parte frontal:
- Gráfico localizado no centro do peito na parte superior.
Parte das costas:
- Gráfico e gorgorão em jacquard PACE e icônico cabo de aço removível.
Observações:
- * O cabo de aço removível e os Snaps de Alumínio exclusivos, são marcas registradas ® pela PACE.
Tabela de Medidas:
